José Eduardo Martins

Natural de Itatira-CE. Sertanejo, trabalhou na roça desde criança. Trabalhava pra ajudar no sustento de casa pois ficou órfã de pai ainda pequenino. Sempre ao lado de sua amada mãe passaram por situações de vulnerabilidade social e econômica e viu no êxodo rural a possibilidade de melhores condições de vida e trabalho. Veio para capital ainda jovem, foi durante árduos anos, empregado na construção civil como servente de pedreiro; trabalhava dia e noite, muitas vezes, dormia no canteiro de obra, fazia hora-extra precisava do soldo. Estudou pouco, mas seu saber nato era da experiência, da vivência de mundo. Conheceu sua amada esposa, em meados do fim da década de 1970. Namoraram, noivaram e casaram em dezembro de 1981. Em 1985, ele passou a investir no sonho do “próprio negócio”. Foi pioneiro, Maracanaú tinha se emancipado há pouco tempo e o jovem casal trabalhou muito. Construíram seu primeiro lar junto há uma mercearia pequenina. Junto a esposa, amaram, educaram e ensinaram a suas 3 filhas: valores, crenças e a importância dos estudos e do trabalho para dignidade humana.
O pequeno empreendedor investiu ainda mais e o comércio prosperou foram 36 anos de trabalho. Em 2010 e 2013, a família cresceu nasceram respectivamente suas 2 netinhas à quem muito ele amava. José Eduardo Martins: filho, esposo, pai, avô, irmão, sogro, cunhado e amigo devotado. Deixou um legado de bondade, mansidão, honestidade, simpatia, de caráter exemplar e com um coração repleto de solidariedade, responsabilidade e amor ao próximo. Um homem gentil, caridoso que sempre fez o bem e que sempre apoiou as demandas comunitárias em prol da coletividade. Infelizmente, partiu cedo aos 63 anos, vítima de complicações da COVID-19. Entretanto, para sempre estará vivo e presente em nossas memórias e em nos nossos corações. Te amamos pra sempre, paizinho.